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Livraria Buchholz

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(+351)213563212

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Morada:

Rua Duque de Palmela, 4

1250-143 Lisboa


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Horários:

2ª A 6ª

10:00 / 19:00

Sábado

10:00-14:00

A Loja

A “Livraria Buchholz” foi fundada em 1943 pelo livreiro, galerista e comerciante de arte alemão Karl Buchholz, com a ajuda financeira de Henrique Lehrfeld. Importante piloto automobilista dos anos 30 do séc. XX que, em abril de 1930, trouxe para Lisboa um Bugatti Grand Prix, ainda em exposição no Museu do Caramulo.
A Livraria/galeria abriu no dia 22 de julho de 1943 no nº 50 da Avenida da Liberdade onde se manteve até 1965, ano em que muda para o nº 4 do edifício, que tinha acabado de ser construído, pela Santa Casa da Misericórdia, na Rua Duque de Palmela.
É a 5 de junho de 1965 que é constituída a sociedade comercial por quotas de responsabilidade limitada, denominada “Livraria Buchholz, Lda.”. Tinha como sócios Karl Moritz Buchholz-Roeper, Katharina Marie Braun (gerente da livraria) e os dois filhos do primeiro – Karl Albert Buchholz-Blumel e Rose Godula Buchholz-Blumel.
Karl Buchholz nunca fixou residência em Lisboa, quando partiu para Bogotá (anos 50), para abrir mais uma livraria, deixou a gerir a Buchholz de Lisboa Katharina Braun (livreira e filha de livreiros), personagem conhecedora e temperamental, figura do imaginário do meio literário lisboeta. Entre 1983 e 2005, a alemã Karin Sousa Ferreira assume o cargo de Katharina, sendo depois substituída por José Leal Loureiro, editor e livreiro, que se manteve até 2006.
Com a morte de Karl Buchholz em 1992, o seu filho Albert Buchholz, assume a livraria até 1998 (ano da sua morte). A 29 de Maio de 2000 são registadas em cartório, alterações na firma “Livraria Buchholz, Lda.”, os sócios passam a ser a filha de Karl Buchholz – Godula Rose Buchholz-Liebig, a então gerente Karin Renate Paul de Sousa Ferreira e João Luís Quininha Pena.
Em 2005 a livraria encontra-se em “pré-falência”, encerra a 3 de abril de 2008 e a 22 de janeiro de 2009 é declarada a sua insolvência. É, entretanto, vendida em leilão à “Coimbra Editora”, reabrindo em abril de 2010 pela referida editora e pelo Grupo Editorial Leya. Com a insolvência da Coimbra Editora o grupo Leya abraça a responsabilidade total da livraria que em 2023 é renovada “com um regresso cuidado ao ADN original, incluindo a curadoria independente de livros, música e arte”.


A “Livraria Buchholz” é uma referência e, para muitos, a “livraria de culto” da cidade. Desde a abertura, na Avenida da Liberdade, que marcou a diferença, Karl Buchholz trazia inovações: “livros estrangeiros, não só franceses, montras temáticas, exposições de artes plásticas – Carlos Botelho foi o primeiro a expor, seguiram-se Júlio e Hein Semke, outro alemão aqui instalado.”
Quando se transferiu para a Rua Duque de Palmela, o carácter único da Buchholz manteve-se, mas num “enorme espaço dividido por três pisos de estantes, mesas cheias de novidades, milhares de livros tentadores”, discos e exposições de artes plásticas”.
O grupo editorial Leya escolheu a Livraria Buchholz para ser o seu “espaço bandeira”. Foi renovada e restaurada, mas permanece na livraria a sua singularidade e dinâmica que sempre a caracterizaram: “Local cultural multifacetado, destacando-se o seu papel como um centro de literatura, música, arte e história, através de várias estratégias de comunicação”. Ocorrem regularmente eventos especiais como lançamentos de livros e sessões de leitura.


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